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SEJAM TODOS MUITO BEM-VINDOS!

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

AS ATIVIDADES PARA ALUNOS DE 1ª A 4ª SÉRIE


por Gilson Brun

Todos nós sabemos como as crianças são: elas se arrastam, engatinham, correm, pulam, jogam, fantasiam, fazem e falam coisas que nós, adultos, nem sempre entendemos. De qualquer maneira, suas características mais marcantes são a intensidade da atividade motora e a fantasia.

Para aproveitar toda a energia que as crianças das séries iniciais têm, a aula de Educação Física deve conter jogos e exercícios bastante diversificados e elaborados com variados recursos materiais, como cordas, bolas, arcos, o próprio corpo, etc. Assim, além de estimular cada vez mais a participação dos alunos, pode-se aprimorar e desenvolver todas as suas capacidades para eles tenham uma base sólida e preparem-se para as situações que exigirão práticas mais elaboradas.

Um dos objetivos da Educação Física é o desenvolvimento motor da criança. Para que a criança se desenvolva sem perder o estímulo, não se deve enfatizar o erro, e sim considerar como válidas todas as suas tentativas. Outro ponto importante que não se pode esquecer é a fase em que as crianças estão. Dos 7 aos 10 anos, o crescimento físico é uniforme e lento, se comparado ao do adolescente, que cresce de forma acelerada.
Também é preciso considerar que, nessa fase, a criança demonstra concentração quando trabalha sozinha e colaboração afetiva quando trabalha em grupo, pois, após diversos anos aprendendo a se movimentar, a pensar, a sentir e a se relacionar, a criança se vê em condições de estabelecer com o mundo uma relação de igualdade. Ou seja, passará de um estado em que se coloca como o centro de todas as atenções (egocentrismo) para um estado onde não é mais o centro, e sim um ser relacionando-se com outros.

As atividades

A infância é a etapa mais importante no desenvolvimento do indivíduo, além de ser um momento de rápido aprendizado e de consolidação do crescimento físico e do desenvolvimento motor.
Nas aulas de Educação Física, deve haver uma grande variação nas atividades para desenvolver os aspectos individuais com os exercícios e os aspectos coletivos através dos jogos.
Os jogos, além de desenvolver os aspectos coletivos, possuem várias outras funções. Uma que se destaca é a adaptação. A criança, diante de uma nova situação, utiliza-se de recursos já aprendidos para poder resolver situações novas. Para aproveitar o potencial desse recurso, é importante que o jogo, independentemente de sua denominação — simbólico, de exercícios, de regras, de criação, entre outros —, seja atraente e estimule a participação de todos.

Conclusão

Devemos nos preocupar em desenvolver os nossos alunos de uma maneira harmoniosa e consciente. Portanto, a escolha da atividade deve ser coerente com as necessidades de nossos alunos e nada melhor que o dia-a-dia para sabermos o que eles estão precisando. Com esse conhecimento, fica muito mais fácil a seleção das atividades.

fonte:http://www.educacional.com.br/educacao_fisica/educadores/educadores06.asp

EDUCAÇÃO FÍSICA E INCLUSÃO


A educação física escolar, até décadas atrás apresentava um modelo em que o físico (corpo), a aptidão física e desempenho era o mais importante, desprezando muitas vezes os aspectos sociais, cognitivos e afetivos. O relevante dentro das aulas de educação física escolar era o Esporte-Rendimento, ou seja, o aluno deveria apresentar um bom desempenho e habilidades não só nas aulas, mas também nos jogos e em determinadas modalidades esportivas, levando o aluno a ser quase um atleta. Desta forma a educação física escolar apresentava um modelo excludente, por apresentar aulas com métodos de ensino por repetição, o que tornava essas mais monótonas, sem uma preocupação com a participação de todos os alunos.

Com os avanços teóricos na Educação, e também na Educação Física, novas abordagens vêm surgindo, e a LDB e os Parâmetros Curriculares Nacionais, vêm contribuindo para levar a disciplina a um lugar de destaque na “ formação de cidadãos críticos, participativos e com responsabilidades sociais”. Porém, com todos estes avanços na Educação física escolar ainda está enraizado um modelo Biológico de homem, e muitos profissionais ainda estão preocupados com o corpo e suas capacidades fisiológicas, mantendo-se assim educação física ainda muito seletiva.

A LDB em seu artigo 26 no parágrafo 3º diz que a Educação física está integrada a proposta pedagógica da escola, é componente curricular da educação básica, ajustando -se às condições da população escolar. Então como pode a Educação física partir de um modelo seletivo? Seria ela capaz de ter um comportamento excludente potencializado?

Segundo os PCNs, que é um documento que traz subsídios para os profissionais da área de educação física, onde a proposta curricular é incluir os temas transversais nas aulas, que são Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Pluralidade Cultural e Orientação para Trabalho e Consumo, o professor deve estimular uma reflexão, e assim contribuir para uma visão crítica da disciplina dentro do meio social, assim sendo a educação física reflete uma mudança no seu objetivo onde um deles é formar cidadãos e não formar atletas, tendo visto que um de seus principais objetivos no ensino fundamental é que os alunos sejam capazes de:

. participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características, físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características, pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

Com isso as aulas de Educação física devem propiciar aos alunos através de atividades corporais uma atitude construtiva com os portadores de necessidades educativas especiais, possibilitando uma atitude de respeito, aceitação e solidariedade.

O professor de Educação física deve desenvolver as potencialidades de seus alunos, portadores de necessidades educativas especiais e não excluir das aulas, muitas vezes, sob o pretexto de preservá-los. A escola opta por dispensá-los da educação física, por considerar professor despreparado para dar aula para esses alunos. Este por receio, por pouca remuneração achando que para dar aula dentro da educação inclusiva tem que ter uma melhor remuneração, e que ele está sendo pago para dar aula para “alunos normais” e não para pessoas portadoras de deficiência com traços fisionômicos, com alterações morfológicas, problemas psíquicos, ou com problemas de coordenação que acabam se destacando das demais.

Assim sendo, a solução para o professor ou para a escola, nem sempre é o melhor para o aluno, antes de tomar uma atitude achando que irá expor o seu aluno a uma situação de vergonha perante aos outros, deve-se descobrir se o aluno gostaria de participar das atividades junto com os colegas. Essas atitudes acabam sendo complexas, no que diz respeito em aceitar as modificações, que irão partir de experiencias vivenciadas ao longo do tempo.

Partindo do princípio que um dos objetivos gerais de Educação física no ensino Fundamental é que a criança através de atividades corporais conheça a si próprio e aos outros e principalmente que respeite as individualidades, para Seybold (1994)

“Quanto mais claramente se considerar a missão educativa da educação física, tanto mais importante se tornarão os fatores psíquicos, a evolução da forma de aprender e pensar da criança, dos interesses dos jovens, das formas de ação e de sociabilidade .”(p.18)

A Educação física escolar como diz Seybold, partindo do princípio de adequação à criança, deve favorecer a mesma, um pleno desenvolvimento, de acordo com a sua necessidade e a sua capacidade de aquisição de movimentos, pois parte do princípio que elas tem necessidade natural de movimento. Então o professor não pode dispensar a oportunidade destes alunos em participar da aula, pois mesmo o aluno sendo deficiente físico, mental, auditivo, visual, múltiplas e até mesmo apresentando condutas típicas (que são os portadores de síndromes, quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos) eles têm necessidades de fazer atividades que desenvolva a sua relação social, motora e afetiva.

fonte:http://www.efdeportes.com/efd51/educa.htm

ATIVIDADE FÍSICA E INCLUSÃO


Educação Física para Deficientes Visuais

A. J. M. Conde

As atividades físicas mais indicadas para os alunos com deficiência visual são semelhantes àquelas aconselháveis para os alunos que vêem. Em qualquer classe existem variações no grau de habilidade dos alunos. Um professor que sabe adaptar a aula dentro dos limites superior e inferior das capacidades dos alunos, será também capaz de integrar as crianças com deficiências visuais. Instruções individualizadas e concretizadas podem ajudar o aluno a vencer seus limites.

Por exemplo, saltar à corda não exige adaptação: os alunos deficientes visuais podem ouvir o barulho da corda batendo no chão. Uma falta (de batida) seria ouvida como uma interrupção do ritmo. Eles podem também saltar à corda, sozinhos, por ser uma atividade intrinsecamente ritmada e que não exige deslocamento. De fato, uma estratégia útil, quando se ensina crianças que vêem a saltar à corda, é pedir que fechem os olhos para se concentrar no ritmo, sem se deixarem distrair pelos movimentos da corda.

Sugestões de Materiais, Estratégias e Adaptações
Metodológicas para o Ensino da Educação Física
aos Alunos com Deficiência Visual

Organização e constância são elementos essenciais em relação ao equipamento. Por exemplo, antes de uma aula de Educação Física será preciso orientar os alunos, com deficiência visual, a respeito da locomoção, do equipamento, e depois disso evitar mudanças de lugar sem avisá-los. Seguindo esta sugestão, em todas as aulas de Educação Física, os alunos com deficiência visual serão capazes de se movimentar, independentemente e sem receio, no ginásio ou no campo.

Se houver um aluno com deficiência visual assistindo a um jogo, deverá ser designado um “locutor” que fique a seu lado e lhe descreva o desenrolar do jogo.

Ao ensinar Educação Física a alunos com deficiência visual, siga estas linhas de ação para modificar as experiências de aprendizagem:

SELECIONAR UMA ATIVIDADE QUE NÃO NECESSITE DE MODIFICAÇÕES

Uma pessoa, com pouca ou nenhuma visão, pode participar de muitas atividades e desportos sem modificações: remo e bicicleta com uma pessoa que vê no banco da frente, competição de remo com timoneiro, bowling para pessoa com visão de túnel, bowling sonoro para os cegos, esqui aquático usando sinais sonoros, luta (corpo a corpo). De fato, os lutadores com deficiências visuais têm uma história de vitórias contra os que vêem.

Um professor criativo será capaz de incluir os deficientes visuais numa ampla variedade de atividades, desde que raciocine do ponto de vista da cegueira.

MODIFICAR AS REGRAS DA ATIVIDADE

Muitos desportos foram modificados em função dos participantes com deficiência visual. Pequenas modificações, que não alteram a natureza do desporto, são as mais aconselháveis. Por exemplo: para compensar as dificuldades de orientação e mobilidade no jogo de futebol e de beisebol utiliza-se uma bola com guizos e de tamanho maior do que a oficial, que é localizada e acertada com maior facilidade.

As regras de pistas e corridas também podem ser modificadas permitindo que os alunos com deficiência visual se guiem por um arame ou corda colocados à volta da parte interna da pista ou corram segurando no braço (acima do cotovelo) de um colega, com bambolês, bastões ou ainda por intermédio de pista sonora.

MODIFICAR AS TÉCNICAS DAS HABILIDADES

A natação é um excelente desporto aeróbico que não exige a visão. As braçadas são aprendidas através de feedback cinestésico e auditivo. Os separadores de pistas ajudam o nadador a uma linha reta. Contar com o número de braçadas necessárias para atravessar a piscina previne um nadador com deficiência visual para diminuir a velocidade antes de alcançar a borda, ao nadar de costas, bruços, mariposa e de lado. O “crawl” não precisa de adaptações porque neste estilo de natação os braços chegam sempre antes da cabeça.

MODIFICAR A TÉCNICA DE ENSINO

Talvez a maior modificação no ensino de técnicas seja a inclusão da instrução verbal, da manipulação das demonstrações visuais. Colocar o aluno com deficiência visual de modo que ele possa vê-lo ou tocá-lo quando necessário. Para o aluno que não for cego congénito será útil a utilizações de imagens visuais. Quer os alunos cegos, quer os de baixa visão, beneficiam com uma linguagem precisa do professor, como por exemplo: “A raquete deve ficar 10 a 12 cm acima do ombro direito”, em vez de “segura a raquete assim...”

Pesquisas feitas por Dye (1983) mostraram que, para crianças com deficiências visuais, o feedback cinestésico é potencialmente um método de aprendizagem mais eficiente do que o feedback auditivo. Esses resultados sugerem que os professores deveriam posicionar correctamente o corpo da criança quando ensinam habilidades motoras, a fim de ajudar o aluno a aprender, pois eles não observam diferentes organizações corporais.

MODIFICAR O AMBIENTE, INCLUINDO ESPAÇO, FACILIDADE E EQUIPAMENTO

Bolas de cores fortes, marcadores de campo e balizas que contrastam com o fundo possibilitam aos alunos com deficiências visuais a utilização da visão residual. Pelo fato de a natureza das limitações visuais variar muito, é importante falar com o aluno para saber quais modificações poderão ajudar mais. Há alunos que vêem melhor objetos luminosos multicoloridos sob luzes fortes, enquanto outros precisam de objectos coloridos sólidos sob luzes moderadas que não produzam brilho.

No voleibol, a utilização de uma bola de praia facilita o seguimento visual e torna mais lento o ritmo da partida. Ao selecionar as atividades para os alunos com deficiências visuais, a prioridade deveria ser dada aos desportos que podem ser praticados ao longo da vida, como o bowling, ciclismo, remo, natação, futebol, basquetebol, vela, dança aeróbica, ioga, judo, corrida (jogging), dança de salão e danças folclóricas.

Sugestões de Desportos e Atividades para Deficientes Visuais

  • Natação;
  • Atletismo;
  • Musculação;
  • Ginástica escolar;
  • Judo;
  • Goalball e Torball;
  • Ginástica Postural e Correctiva;
  • Futebol de salão;
  • Basquetebol;
  • Ciclismo;
  • Corrida de Orientação;
  • Xadrez.

Sugestões ao Professor de Apoio para
trabalhar com o professor de Educação Física

O Professor de Apoio de crianças com deficiência visual, pode ajudar os Professores de Educação Física de várias maneiras:

  • Fornecendo a descrição do aluno: qual a visão útil, quais os exercícios contra-indicados no caso de perigo de descolamento de retina e glaucoma, informações do oftalmologista, etc.;
  • Explicando aquilo que o aluno pode e não pode ver. Isto será de muito auxílio, se o aluno não conseguir explicar-se por si próprio;
  • Discutirem juntos (os professores) as possíveis modificações, inclusive a necessidade de óculos de protecção;
  • Sugerir que o professor de educação física avalie individualmente o aluno com deficiências visuais, quanto ao seu atual nível de desenvolvimento motor, antes de colocá-lo numa classe de Educação Física;
  • Uma vez que o aluno deficiente visual tenha sido incluído numa classe, entrar frequentemente em contato com o professor para acompanhamento e avaliação. Um apoio contínuo e sugestões são importantes;
  • Oferecer-se para transcrever o material sobre Educação Física para braille, letra ampliada ou fitas gravadas.

Pode acontecer que uma criança cega seja colocada numa classe de Educação Física com um professor que não se sinta à vontade com a sua presença. Tente determinar a razão desta relutância. Se for necessária uma preparação extra, trabalhe com o princípio de dedicar mais tempo ao professor. Procure fazer com que o professor visite ou conheça um programa de educação física, no qual alunos com deficiência visual estejam satisfatoriamente integrados.

A contribuição da Educação Física para a saúde e o bem estar dos indivíduos com deficiência visual pode ser significativa. A Educação Física pode diminuir a distância entre as habilidades motoras existentes entre os deficientes visuais e os seus pares. As pessoas que vêem têm maiores oportunidades de aprendizagem incidental para aumentar as habilidades motoras e refinar o sentido cinestésico.

Atividades - que desenvolvam a aptidão física, o equilíbrio, habilidades motoras, imagem corporal e alinhamento do corpo (postura adequada) - podem ser indicadas juntamente com desportos que promovam a integração com amigos e família.

Os aspectos mais fáceis de ser mudados são os equipamentos e as regras. Os aspectos mais difíceis de mudar são as atitudes segundo as quais pelo fato de uma pessoa não ter visão, não ter também a capacidade de participar plenamente dos desportos . A contribuição mais significativa, do professor de alunos com deficiência visual, pode ser a de trabalhar os outros, a fim de eliminar estas atitudes negativas.

Propostas de Adequação Curricular para Programas
de Educação Física de Alunos com Deficiência Visual

& Reconhecimento (conceptualização e mapa mental) das áreas, implementos e materiais a serem utilizados nas aulas de Educação Física. Ao aluno cego deve ser dado o tempo necessário ao completo reconhecimento do ambiente de aula.

& Uso de pistas (referências) ambientais: o vento entrando por uma porta ou janela, uma fonte sonora localizada num ponto constante, um odor característico, a posição do sol, a textura de solos e paredes. Ao aluno que vê, serão indicações sem a menor importância, para o aluno cego, são pistas essenciais para a sua orientação e locomoção e a formação do mapa mental do ambiente físico.

& É absolutamente necessário que o professor saiba o nome de seus alunos com deficiência visual. Essa necessidade, além da questão afetiva, assume um papel importantíssimo na segurança do aluno. Eles não responderão a expressões comummente acompanhadas da gesticulação “Ei!, Tu aí!, Para!, Vem aqui”!.

& Tratando-se de uma escola especializada, na formação de turmas de Educação Física é altamente indicada a mesclagem entre alunos cegos e de baixa visão, tendo em vista o aumento considerável das possibilidades de exercícios em duplas ou grupos; o mesmo em turmas regulares, em que se tenha somente um ou poucos alunos com deficiência visual.

& A formação em roda, de mãos dadas ou com a utilização de uma corda circular é muito adequada e fácil de ser alcançada.

& A verbalização é a principal arma do professor de cegos. Uma voz de comando clara e tranquila facilita em muito a percepção do comando solicitado.

& Existindo uma limitação óbvia à demonstração, o professor, além da voz de comando, poderá utilizar a ajuda física e a percepção táctil-cinestésica, tocando em seu aluno e deixando que ele o toque. - Procure evitar ambientes profundamente ricos em estímulos sonoros, que podem desorientar o aluno. Lembre-se da importância das pistas sonoras e da voz de comando.

& Não tenha melindres em alertar o seu aluno cego sobre qualquer impropriedade no vestuário. Enfatize a higiene pessoal. Além da importância fundamental para a saúde, as boas condições de higiene são importantíssimas no convívio social.

& Não saia de uma conversa com o seu aluno cego sem avisar da sua saída, nem chegue junto de um grupo de alunos cegos sem identificar-se.

& Não julgue que o seu aluno cego conte passos para localizar objetos ou portas. Ele utiliza a memória cinestésica que todos nós temos, mas desenvolve-a muito mais. Na etapa pré-escolar e primeiros anos, ele pode lançar mão desse recurso.

& Conduza o seu aluno cego oferecendo-lhe o braço. Ele segurará acima do cotovelo e caminhará meio passo atrás de você. Se o aluno for pequeno, ele segurará o seu pulso.

& Nunca pré-julgue o seu aluno cego ou de baixa visão como incapaz de realizar um exercício ou actividade; lembre-se que a vida dele será um contínuo superar obstáculos. Tente e, principalmente, use o bom senso.

& Não demonstre superproteção ao seu aluno cego ou de baixa visão inserido numa turma de não deficientes. Lembre-se sempre que ele, antes de mais nada, quer ser tratado com igualdade.

& Não generalize predicados ou defeitos de um deficiente visual a todos os outros. Lembre-se que as diferenças individuais constituem parâmetros básicos do processo educacional e as generalizações são componentes do preconceito.

& Toda a criança gosta de brincar. A brincadeira desempenha um papel importante no seu desenvolvimento. A criança cega ou de baixa visão não é diferente. Ela gosta e tem necessidade de brincar, correr, pular, dançar.

& Embora possam acontecer desfasamentos psicomotores, a criança cega, quanto ao interesse por atividades recreativas faz o seu desenvolvimento em consonância com a criança de visão normal da mesma faixa etária.

& É uma tendência natural do ser humano o temor do desconhecido. Empregue estratégias que lhe propiciem experimentação física e a formação de conceito ambiental.

& O aluno de baixa visão, com patologia de descolamento de retina, não deverá ser submetido a exercícios nos quais haja possibilidade de traumatismo na cabeça. Há uma grande incidência de problemas neurológicos, com crises convulsivas, em alunos com deficiência visual. Na natação, é importantíssimo que o professor tenha essa informação e atente para os aspectos de segurança nesses casos.

& O sentido rítmico é inerente a todo ser humano. À criança cega deve ser dada a possibilidade de, inicialmente, exteriorizar livremente através do movimento o seu ritmo próprio. Ela não tem, naturalmente, padrões de expressões rítmicas corporais. Esses padrões, se inseridos pelo professor, poderiam demonstrar-se contraproducentes e inibidores na pré-escola ou nos primeiros anos do ensino básico. Nessa fase, o mais importante é que o movimento corporal aconteça, sua performance, aí não deve ser enfatizada.

& Na pré-escola e até aproximadamente aos oito anos de idade, a criança cega não tem a possibilidade de fazer abstrações. A sua aprendizagem deve ser o mais concreta possível. Depois dessa idade o professor de Educação Física poderá utilizar maquetas e plantas baixas em relevo para apresentar aos alunos modelos de campos desportivos e instalações de educação física.

& O professor de educação física deve obter informações relativas à anamnese médica, social, familiar, psicológica e académica de seu aluno deficiente visual. Essas informações vão certamente dar-lhe parâmetros básicos para a sua intervenção. [...]

& O aluno com deficiência visual é um ser lúdico, como todo o ser humano. Em algumas ocasiões ele tem necessidade de ser despertado para isso, principalmente nos casos de cegueira adquirida. O professor de Educação Física terá também a função de incitar-lhe para o lúdico e para o prazeroso, buscando ampliar suas possibilidades de opção de lazer.

FONTE:http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/alunoscegos.txt

Relação da Deficiência Visual com a Prática de Atividades Físicas e Esportivas


O QUE É DEFICIÊNCIA VISUAL

Segundo GHORAYEB, Nabil. (2004) Deficiência visual é a falta do sentido da visão, ou seja, é a perca total ou parcial da visão fazendo com que o portador da deficiência acabe dependendo de recursos para sua locomoção e aprendizagem.

A deficiência visual pode ser caracterizada por congênita ou adquirida.

Congênita – Quando o individuo nasce com a deficiência, ou seja, ele não forma conceitos.

Adquirida – Quando no decorrer da vida a pessoa acaba adquirindo a deficiência, mais ou menos por volta dos 3(Três) anos de idade, pois a partir desta idade a criança já tem percepção e já forma imagens.

A resposta visual pode ser leve, moderada, severa ou profunda. (cegueira). O indivíduo com baixa visão ou visão subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas visuais, mesmo após tratamento e/ou correção óptica convencional, sendo assim também considerado como um deficiente visual.

FATORES DE RISCO

Histórico familiar de deficiência visual por doenças de caráter hereditário.

Diabetes, hipertensão arterial e outras doenças sistêmicas.

Não realização de cuidados pré-natais e prematuridade.

Não imunização contra rubéola da população feminina em idade reprodutiva, o que pode levar a uma maior chance de rubéola congênita e conseqüente acometimento visual.

DIAGNÓSTICO

Pode ser detectado através de exames feitos por um oftalmologista que pode lançar mão de exames subsidiários. Nos casos em que a deficiência visual está caracterizada, deve ser realizada avaliação por oftalmologistas especializados em baixa visão, que fará a indicação de auxílios ópticos especiais e orientará a sua adaptação.

ALGUNS TIPOS DE DEFICIENCIA VISUAL

Segundo GHORAYEB, Nabil (2004) Astigmatismo É uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou da cristalina formando uma Imagem em vários focos, que se encontram em eixos diferenciados.

Daltonismo (Também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores.

Miopia É o nome alternativo ou popular dado ao erro de refração da luz no olho cujo nome técnico é hipometropia que acarreta uma focalização da imagem antes desta chegar à retina. Uma pessoa míope consegue ver objetos próximos com nitidez, mas os distantes são visualizados como se estivessem desfocados.

Baixa Visão - Quando o deficiente visual é privado, em parte (segundo critérios pré-estabelecidos) ou totalmente da capacidade de ver. Baixa visão (ou visão subnormal) é o comprometimento do funcionamento visual em ambos os olhos, mesmo após correção de erros de refração comuns com uso de óculos, lentes de contato ou cirurgias oftalmológicas.

Estrabismo - Estrabismo é um tipo de alteração ocular que desalinha os olhos para direções diferentes e representa a perda do paralelismo dos olhos. Ele é causado pelo desalinhamento dos músculos oculares. O desvio dos olhos pode ser constante e sempre notado.

CLASSIFICAÇÕES QUANTO A DEFICIÊNCIA VISUAL


Há várias classificações para a deficiência visual, que variam conforme as limitações e os fins que se destinam. Para GHORAYEB, Nabil. (2004) elas surgem para que as desvantagens decorrentes da visão funcional de cada indivíduo sejam minimizadas, pois apesar das pessoas com deficiência visual possuírem em comum o comprometimento do órgão da visão, as alterações estruturais e anatômicas promovem modificações que resultam em níveis diferenciados nas funções visuais, que interferem de forma diferenciada no desempenho de cada indivíduo. Desta maneira as classificações são definidas sob os aspectos: Legais, Médicos, Educacionais e Esportivos.

A- Classificação Legal


Abaixo seguem as leis federais que surgiram no segmento da Constituição de 1988, a chamada Constituição Cidadã, que estabeleceu uma condição de igualdade entre as pessoas, de acordo com as características de cada um, e como tal, as pessoas com deficiência, o pleno exercício da cidadania e da integração social. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DESPORTO PARA CEGOS (2003).

Leis no âmbito do desporto 10.264 (Lei Piva) e 9.615 (lei Pelé), de 16 de julho de 2001.

A lei 10.264, conhecida como Lei Piva foi sancionada pelo ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso, estabelecendo que 2% da arrecadação bruta das loterias federais do país sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro (85%) e Comitê Paraolímpico Brasileiro (15%).

Lei Nº 7.853, de 24 de Outubro de 1989.

Dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da pessoa portadora de deficiência - corde. Institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do ministério público, define crimes, e dá outras providências.

Lei Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996.

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.


B - Classificação Médica


Segundo o texto da ACSM (American College of Sports Medicine) (1997) citado por Fugita (2002) a cegueira pode ser definida como:

Cegueira por acuidade: Significa possuir visão de 20/200 pés ou inferior, com a melhor correção (uso de óculos). É a habilidade de ver em 20 pés ou 6,096 metros, o que o olho normal vê em 200 pés ou 60,96 metros (ou seja, 1/10 ou menos que a visão normal), onde 1pé = 30,48 cm.

Cegueira por campo visual: Significa ter um campo visual menor do que 10° de visão central - ter uma visão de túnel.

Cegueira total ou "não percepção de luz": É a ausência de percepção visual ou a inabilidade de reconhecer uma luz intensa exposta diretamente no olho.


C- Classificação Esportiva


B1:
Ausência total da percepção da luz em ambos os olhos, ou alguma percepção da luz, mas com incapacidade para reconhecer a forma de uma mão em qualquer distância ou sentido.

B2: Da habilidade de reconhecer a forma de uma mão até uma acuidade visual de 2/60 metros e/ou um campo visual inferior a 5º de amplitude.

B3: Desde uma acuidade visual superior a 2/60 metros até 6/60 metros e/ou um campo visual de mais de 5º e menos de 20º de amplitude.

A letra "B" refere-se ao tremo Blind, que significa cego, segundo a International Blind Sport Association (2005). São as classificações que permitem a elaboração de programas de atividades baseando-se nas características individuais dos alunos, isso vai resultar em um melhor aproveitamento por parte dos mesmos, permitindo a construção do seu desenvolvimento global


D- Classificação Educacional


O instrumento padrão visual é a escala de Snellen, que consiste em fileiras de letras de tamanhos decrescentes que devem ser lidas a uma distância de 20 pés. Os escores são baseados na exatidão com que a pessoa com deficiência visual foi capaz de identificar as fileiras de letras utilizando um olho de cada vez.

TIPOS DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA DEFICIENTES VISUAIS

Segundo ROSADAS, Sidney de Carvalho (1989) A atividade física para o deficiente visual deve ser baseada no processo de desenvolvimento do ser humano tendo em vista a identificação das necessidades e potencialidades de cada individuo, respeitando sempre oespaço físico, recursos materiais e modificações de regras.

Atividade de manutenção de equilíbrio – O equilíbrio é conseqüência de uma boa postura sendo que para mantermos o equilíbrio é necessário que a nossa linha de gravidade esteja sempre no meio de nossa base de sustentação.

Os exercícios de equilíbrio devem ser divididos por grau de dificuldade, tendo em vista a melhor adaptação do deficiente visual ao exercício proposto.

Alguns exercícios de manutenção de equilíbrio:

Caminhar sobre um banco ou uma linha em alto relevo.

Caminhar em linha reta intercalando com giros de 360º graus

Caminhar sobre a ponta dos pés

Caminhar sobre os calcanhares

Subir e descer escadas

Ficar apoiado em uma perna só por vários segundos

Atividade de marcha e coordenação – A marcha nada mais é do que uma sucessão de desequilíbrio, seguida de correções dos mesmos, sendo consideradas normais quando o corpo está alinhado aos eixos em que as passadas são proporcionais as pernas respeitando a seqüência da marcha que é: apoio, aceleração e impulsão.

Qualquer movimento fora destes padrões não é considerado correto podendo haver riscos de lesões.

Lembrando que os deficientes visuais congênitos tem maior dificuldade em realizar a marcha, pois carregam em seu deslocamento algumas inseguranças e restrições..

Alguns exercícios que podem auxiliar na marcha:

Palmas das mãos voltadas para baixo na frente dos quadris. O Aluno deveraelevar os joelhos até encostar os joelhos na palma das mãos.Este exercício deve ser realizado o mais naturalmente possível.

Elevar os joelhos alternando os braços.

Determinar o comprimento das passadas e demarcá-lasno solo, depois disto fazer o aluno pisar justamente aonde estava demarcado. Este exercício ira auxiliar o deficiente visual quanto a dimensão.

Corrida moderada sempre com o auxilio de um guia é essencial para a melhora da marcha.


ESPORTES PRATICADOS PELOS DEFICIÊNTES VISUAIS


Segundo WINNICK, Joseph (2004) as organizações que trabalham com Atletas que possuem deficiência visual são:

United States Association for Blind Athlets ou Associação de Atletas Cegos dos Estados Unidos (USABA) ou a International Blind Sports and Recreation Association ou AssociaçãoInternacional de esportes para Cegos (IBSA). Estes órgãos têm por finalidade promover competições esportivas para atletas com deficiência visual no mundo Inteiro alem de mudar a atitude tomada em relação aos deficientes visuais.

Estes são alguns esportes praticados pelos deficientes visuais: Atletismo, Natação, Goalball, Judô entre outros

ATLETISMO - As provas do atletismo adaptado podem ser disputadas por atletas com qualquer grau de deficiência visual, pois os mesmo serão distribuídos em classificações b1, b2, b3, tanto na categoria feminina quanto na categoria masculina, competindo entre si nas provas de pista, de campo e na maratona.

No atletismo adaptado para atletas deficientes visuais os atletas B1 e B2 possuem por direito de correr em duas raias, unidos por uma guia de 5 a 50 cm, ao atleta-guia. O atleta-guia poderá passar instruções de colocação e posição nas raias para o atleta e estará impedido de dar orientações técnicas e de pronunciar palavras de motivação aos atletas. Nas provas de campo os atletasb1 e b2,tambémpoderão fazerusodoatleta-guiasendoque o mesmo passara instruções de localização de para onde e quando os atletas deverão arremessar ou saltar.Os atletas b3 não possuem o direito de usar o atleta-guia nem em provas de campo nem nas de pista, e o mesmo só poderão correr em uma raia, deferente dos atletas b1 e b2 que poderão correr em duas raias.

A pontuação será calculada através das tabelas de pontos da IAAF.

NATAÇÃO - Poucas regras foram adaptadas para a prática de deficientes visuais. Elas se baseiam nas normas da FINA - Federação Internacional de Natação - e as provas disputadas são as mesmas: livre, costas, peito e borboleta, divididas por categorias de classificação oftalmológica B1, B2 e B3, sendo que cada uma disputa entre si. No início da década de 1980 foi introduzido o tapper nas provas para atletas B1 e B2. O tapper nada mais é do que um técnico que fica à beira da piscina segurando um bastão com uma bola de tênis na ponta, que serve para tocar nas costas do atleta para que ele saiba a hora exata da virada. Para os nadadores B1 é obrigatório o uso de uma venda totalmente opaca.Foi apenas em 1988, nas Paraolimpíadas de Seul, que a natação para deficientes passou a fazer parte do quadro paraolímpico.

GOALBALL - Esta modalidade foi criada especialmente para os deficientes visuais, ao contrário de outras, que foram adaptadas. O Goalball é um esporte coletivo, onde participam duas equipes de três jogadores, com no máximo, mais três atletas reservas. Competem, na mesma classe, atletas classificados como B1, B2 e B3, segundo as normas de classificação desportiva da International Blind Sports Federation (IBSA), separados nas categorias masculinas e femininas.
O desenvolvimento do jogo é baseado no uso da percepção auditiva para a detecção da trajetória da bola, que tem guizos, e requer uma boa capacidade de orientação espacial do jogador para saber onde está localizada. Por isso o silêncio absoluto é muito importante para o desenvolvimento da partida.
O principal objetivo é que cada equipe jogue a bola rasteira para o campo adversário e marque o maior número de gols em dois tempos de 10 minutos jogados. Os três jogadores atacam e defendem.

O local de competição deve ser um ginásio com uma quadra retangular, dividida em duas metades por uma linha central, com um gol (de 9 metros de largura e 1,3 de altura) em cada extremo. Não é permitido o uso de próteses, óculos ou mesmo lentes de contato. Todo jogador deve usar vendas de pano totalmente opacas (ou óculos opacos de esqui), de modo que aquele que possui visão residual não possa obter vantagem sobre um companheiro totalmente cego.

JUDÔ - Judô é a única arte marcial dos Jogos Paraolímpicos. Essa modalidade se tornou paraolímpica em Seul, 1988. A estréia das mulheres foi feita em 2004, nos

Jogos de Atenas.

Com a filosofia de ética, respeito ao oponente e às regras, o esporte dá ao atleta um grande aperfeiçoamento do equilíbrio estático e dinâmico, fundamentais no cotidiano dos deficientes visuais. Aprender a cair é também muito importante para dar segurança ao judoca. Insegurança gera tensão muscular, o que atrapalha os movimentos.
As principais competições internacionais são as Paraolimpíadas, Jogos Mundiais da IBSA, Campeonato Mundial, Campeonatos Continentais e a Copa Mundial.

Judocas das três categorias oftalmológicas, B1, B2 e B3, lutam entre si e o atleta cego (B1) é identificado com um círculo vermelho em cada ombro do quimono. As regras são as mesmas da Federação Internacional de Judô - I.J.F., com as seguintes adaptações:

A luta é interrompida quando os competidores perdem contato;

Os judocas não são punidos quando saem da área de combate;


ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS


Segundo GHORAYEB, Nabil. (2004) Ao acompanhar o deficiente visual deixe que ele sempre segure em seu braço e não você segurar no braço dele, pois isto trás uma sensação de desconforto para o deficiente.

Ao se dirigir ao deficiente visual não precisa gritar com ele, basta se dirigir com o tom de voz normal, pois ele é "cego" e não surdo.

Fornecer instruções básicas para o reconhecimento do ambiente.

Usar comunicação verbal e o tato.

Usar formação em roda ao aplicar uma atividade para melhor segurança.

Se possível adaptar o local em que será feito a atividade.

Evitar a mudança de lugares.

Evitar comentários maldosos ou piadas que façam com que o deficiente visual se sinta mal ou constrangido em determinada situação. (Importantíssimo)

Adaptar matérias para melhor rendimento

Avisar quando chegar perto ou se afastar do aluno.

Incentivar o deficiente durante o processo de aprendizagem.

Procurar desenvolver o espaço – temporal do portador de deficiência visual

Nunca deixar de perguntar se o deficiente visual quer ajuda.

Estimular a integração quando possível.


CONCLUINDO

Procurou-se demonstrar de uma maneira simples e objetiva que o deficiente visual tem totais condições de realizar atividades físicas ou praticar esportes tão bem quanto uma pessoa não deficiente, bastando apenas pequenas modificações no que diz respeito às regras e adaptação dos locais em que as atividades deveram ser realizadas, sendo que o conhecimento do próprio corpo está intimamente vinculado ao desenvolvimento geral do deficiente visual. Portanto podemos dizerque a relação existente entre a deficiência visual e a pratica de atividades físicas e esportivas é justamente a evolução do deficiente visual, enfocando também aspectos como a autoconfiança, o sentimento de mais valia, o sentido de cooperação, o prazer de poder fazer e as interfaces dessas valências afetivas com o seu cotidiano na família, na escola e na sociedade. A atividade física assim cumprirá sua função de importante elemento facilitador no caminhar do deficiente visual rumo à sua emancipação social, possibilitando-lhe condições básicas que o capacitem futuramente a praticar esportes e a superar as barreiras, de diversos tipos e intensidades, que certamente lhe serão impostas durante sua vida.

FONTE:http://www.webartigos.com/articles/10724/1/relacao-da-deficiencia-visual-com-a-pratica-de-atividades-fisicas-e-esportivas/pagina1.html Acessado em 24/11/2009

domingo, 15 de novembro de 2009

PARA JOGAR E BRINCAR É SÓ CLICAR!

MASCOTES

MASCOTES


JOGOS DAS OLIMPÍADAS

JOGOS OLIMPICOS3

JOGOS OLIMPICOS2

JOGOS OLIMPICOS




ESPORTES


ESPORTES 1

ESPORTES 1

ESPORTES 1

MODALIDADES OLIMPICAS

JOGOS DE ESPORTES

PRIMEIROS SOCORROS

PRIMEIROS SOCORROS
CRIANÇA SEGURA

RECICLAGEM
RECICLAGEM GIBI INTERATIVO


PAÍSES

ESTUDANDO OS PAÍSES



DENGUE

GIBI INTERATIVO SOBRE A DENGUE

HÁBITOS SAUDÁVEIS

DENGUE

JOGO DE PERGUNTAS SOBRE A DENGUE

JOGO DE PERGUNTAS SOBRE A DENGUE

JOGO DO MOSQUITO DA DENGUE

JOGO SINTOMAS E PREVENÇÃO DA DENGUE

CUIDANDO DOS DENTES

Colgate Mundo da criança

Colgate Mundo da criança

Cuidando dos nossos dentes

Amigos dos dentes

Higiene Bucal/a>

TRÂNSITO

ESTUDANDO O TRÂNSITO

FORD KIDS ESTUDANDO O TRÂNSITO

EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

JOGOS SOBRE EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO



FONTE: http://domfeliciano-sec.dyndns.org/ana.cristina/jogos.php Acessado em 15/11/2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

EMEF JÚLIO STRÖHER: CAMPEÕES DO JEMUSA FUTSAL 2009!!!


"Campeões não são feitos em academias. Campeões são feitos de algo que eles têm profundamente dentro de si — um desejo, um sonho, uma visão."
--Muhammad Ali


PARABÉNS ALUNOS, PARABÉNS PROFESSOR PAULO PELA EXCELENTE REPRESENTAÇÃO DE SUA ESCOLA!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

UHUUUUUUUUUUU!!!!


JÁ SÃO MAIS DE 1.000 ACESSOS!!!
CONTINUEM NOS VISITANDO E...
COMENTANDO!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Os alunos da escola Afonso Guerreiro Lima fizeram uma visita ao complexo da Ulbrar


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Gordura localizada eleva o risco de coágulos nas veias

O acúmulo de gordura na barriga ou nos quadris em pessoas de peso normal aumenta o risco de tromboembolismo venoso (formação de coágulos nas veias que podem se desprender e chegar até os pulmões). O dado é de um estudo dinamarquês publicado no periódico "Circulation".

Essa relação foi encontrada tanto em homens quanto em mulheres. "Mas, como a variação da circunferência abdominal é maior nos homens e a dos quadris é maior nas mulheres, o excesso na barriga dá mais informações sobre o risco em homens e, nos quadris, nas mulheres", disse à Folha a pesquisadora Marianne Severinsen, uma das autoras do estudo.


"A importância da distribuição da gordura no risco do tromboembolismo venoso não havia sido avaliada até aqui", afirma a pesquisadora.
uisadora.



Para chegarem aos resultados, os cientistas acompanharam 27.178 homens e 29.876 mulheres entre 50 e 64 anos por dez anos. Eles avaliaram medidas como peso, índice de massa corporal e circunferência abdominal e dos quadris.

"Encontramos uma diferença estatisticamente significante entre todas as medidas de obesidade e a ocorrência de tromboembolismo venoso sem causa definida", afirma a pesquisadora Severinsen.

Por isso, os resultados do estudo também reforçam que a obesidade, independentemente de onde está localizada, aumenta o risco da doença.

Esse resultado se manteve mesmo após o ajuste de dados como fumo, prática de atividade física, hipertensão, diabetes, colesterol e uso de terapia de reposição hormonal, que poderiam interferir na conclusão.

Para os autores, os resultados devem ajudar os médicos a melhorar a avaliação de risco. No entanto, outros estudos precisam explicar o mecanismo por trás dessa associação.

Síndrome metabólica

"A gordura abdominal está associada à síndrome metabólica [conjunto de sintomas que elevam o risco cardíaco] e sabe-se que ela é fator de risco para trombose", explica o cirurgião vascular Paulo Kauffman, da Universidade de São Paulo.

Na síndrome metabólica, há um aumento da produção de substâncias inflamatórias que provocam lesões na parede interna dos vasos. Além de elevar o risco de doenças arteriais, como aterosclerose, isso também aumenta o risco de doenças venosas, como a formação de coágulos nas veias profundas.

"Além disso, o obeso caminha mal, o que provoca má circulação", diz o cirurgião vascular Pedro Puech, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Por isso, os obesos têm mais chance de sofrer um tromboembolismo venoso mesmo que não estejam em situações de risco clássicas, como viagens longas de avião, cirurgias ou gestação, por exemplo. "Nesses pacientes o cuidado deve ser redobrado", lembra Kauffman.



Coagulação

O tromboembolismo venoso ocorre quando o sangue coagula dentro das veias. Na maioria dos casos, isso acontece em vasos profundos das pernas. Sua maior complicação é a embolia pulmonar -quando o trombo se desprende e cai na circulação, podendo causar uma embolia pulmonar, obstrução capaz de levar à morte.

O termo tromboembolismo venoso envolve tanto a trombose, que é a formação do coágulo, quanto a embolia.

Embora o problema mais temido seja a embolia pulmonar, as complicações tardias também são perigosas.

O coágulo formado na veia leva a um processo inflamatório que causa lesões nas válvulas que impedem que o sangue volte para os pés. A circulação fica comprometida e a perna incha, fica mais escura e podem surgir úlceras de difícil cicatrização.

por GABRIELA CUPANI

Fonte: Folha online