Todos nós sabemos como as crianças são: elas se arrastam, engatinham, correm, pulam, jogam, fantasiam, fazem e falam coisas que nós, adultos, nem sempre entendemos. De qualquer maneira, suas características mais marcantes são a intensidade da atividade motora e a fantasia.
Para aproveitar toda a energia que as crianças das séries iniciais têm, a aula de Educação Física deve conter jogos e exercícios bastante diversificados e elaborados com variados recursos materiais, como cordas, bolas, arcos, o próprio corpo, etc. Assim, além de estimular cada vez mais a participação dos alunos, pode-se aprimorar e desenvolver todas as suas capacidades para eles tenham uma base sólida e preparem-se para as situações que exigirão práticas mais elaboradas.
Um dos objetivos da Educação Física é o desenvolvimento motor da criança. Para que a criança se desenvolva sem perder o estímulo, não se deve enfatizar o erro, e sim considerar como válidas todas as suas tentativas. Outro ponto importante que não se pode esquecer é a fase em que as crianças estão. Dos 7 aos 10 anos, o crescimento físico é uniforme e lento, se comparado ao do adolescente, que cresce de forma acelerada.
Também é preciso considerar que, nessa fase, a criança demonstra concentração quando trabalha sozinha e colaboração afetiva quando trabalha em grupo, pois, após diversos anos aprendendo a se movimentar, a pensar, a sentir e a se relacionar, a criança se vê em condições de estabelecer com o mundo uma relação de igualdade. Ou seja, passará de um estado em que se coloca como o centro de todas as atenções (egocentrismo) para um estado onde não é mais o centro, e sim um ser relacionando-se com outros.
As atividades
A infância é a etapa mais importante no desenvolvimento do indivíduo, além de ser um momento de rápido aprendizado e de consolidação do crescimento físico e do desenvolvimento motor.
Nas aulas de Educação Física, deve haver uma grande variação nas atividades para desenvolver os aspectos individuais com os exercícios e os aspectos coletivos através dos jogos.
Os jogos, além de desenvolver os aspectos coletivos, possuem várias outras funções. Uma que se destaca é a adaptação. A criança, diante de uma nova situação, utiliza-se de recursos já aprendidos para poder resolver situações novas. Para aproveitar o potencial desse recurso, é importante que o jogo, independentemente de sua denominação — simbólico, de exercícios, de regras, de criação, entre outros —, seja atraente e estimule a participação de todos.
Conclusão
Devemos nos preocupar em desenvolver os nossos alunos de uma maneira harmoniosa e consciente. Portanto, a escolha da atividade deve ser coerente com as necessidades de nossos alunos e nada melhor que o dia-a-dia para sabermos o que eles estão precisando. Com esse conhecimento, fica muito mais fácil a seleção das atividades.
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